Consolidação do Construtivismo no Brasil (1990-1995)
Frank Viana Carvalho
Posteriormente (1990-1995), praticamente todos os cursos de pedagogia e formação de professores enfatizaram a nova proposta, que, insistia-se à época, não era um “método”, mas uma “linha pedagógica”. Essa recusa do ‘rótulo’ “método” parecia boa, mas criava um dilema: impedia o estabelecimento de atividades cada vez mais específicas ou de rotinas metodológicas construtivistas, as quais, de certa maneira, facilitariam o trabalho dos professores. Por outro lado, se fossem estabelecidas ‘rotinas’ ou ‘estratégias’ claramente definidas, os teóricos do novo modelo entrariam em contradição com suas críticas aos ‘métodos’. As práticas intervencionistas acabaram se firmando novamente mais em cima “do que não fazer” no lugar “do que fazer”.
Outra marca desse segundo momento, foi a clara busca de uma fundamentação teórica do modelo construtivista mais em Piaget e outros importantes autores, do que propriamente em Emília Ferreiro e Ana Teberosky. Isso porque na Espanha e nos Estados Unidos, estudos assemelhados colocavam em grande evidência o nome do mestre de Genebra e, em menor destaque, o de seus discípulos (os neopiagetianos). Entre os vários autores ‘redescobertos’, apareceu de forma evidente as contribuições de Vigotsky, Wallon e Ausubel. Isso marcou o ‘batismo’ de uma nova expressão: o sócio-construtivismo. Alguns iriam além e se chamariam de sócio-interacionistas-construtivistas. Para alguns teóricos (Mortatti, por exemplo), havia uma divisão entre os construtivistas e os interacionistas, pois a ênfase em um ou outro autor criava certas divisões nas fileiras sócio-interacionistas-construtivistas, mas nada comparável ao embate com a escola tradicional.
Fonte da Imagem: www.soldadinhodechumbo.wordpress.com
Frank Viana Carvalho
Posteriormente (1990-1995), praticamente todos os cursos de pedagogia e formação de professores enfatizaram a nova proposta, que, insistia-se à época, não era um “método”, mas uma “linha pedagógica”. Essa recusa do ‘rótulo’ “método” parecia boa, mas criava um dilema: impedia o estabelecimento de atividades cada vez mais específicas ou de rotinas metodológicas construtivistas, as quais, de certa maneira, facilitariam o trabalho dos professores. Por outro lado, se fossem estabelecidas ‘rotinas’ ou ‘estratégias’ claramente definidas, os teóricos do novo modelo entrariam em contradição com suas críticas aos ‘métodos’. As práticas intervencionistas acabaram se firmando novamente mais em cima “do que não fazer” no lugar “do que fazer”.
Outra marca desse segundo momento, foi a clara busca de uma fundamentação teórica do modelo construtivista mais em Piaget e outros importantes autores, do que propriamente em Emília Ferreiro e Ana Teberosky. Isso porque na Espanha e nos Estados Unidos, estudos assemelhados colocavam em grande evidência o nome do mestre de Genebra e, em menor destaque, o de seus discípulos (os neopiagetianos). Entre os vários autores ‘redescobertos’, apareceu de forma evidente as contribuições de Vigotsky, Wallon e Ausubel. Isso marcou o ‘batismo’ de uma nova expressão: o sócio-construtivismo. Alguns iriam além e se chamariam de sócio-interacionistas-construtivistas. Para alguns teóricos (Mortatti, por exemplo), havia uma divisão entre os construtivistas e os interacionistas, pois a ênfase em um ou outro autor criava certas divisões nas fileiras sócio-interacionistas-construtivistas, mas nada comparável ao embate com a escola tradicional.
Fonte da Imagem: www.soldadinhodechumbo.wordpress.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário