Frank V. Carvalho
A educação brasileira tem uma história com fases bem fáceis de se identificar. É quase que um processo linear, marcado por fatos históricos bastante conhecidos.
Os portugueses trouxeram o pensamento e as práticas da educação que se praticava na Europa renascentista. Como colonizadores, eles não consideraram a contribuição que poderiam receber da população local (os índios).
Em 1549 chegaram em terras brasileiras os padres jesuítas e com eles o primeiro modelo de escola e de educação. Seus métodos pedagógicos eram rígidos e centralizadores, mas essa também era uma marca da forma de se educar na Europa quinhentista e seicentista. Quando eles chegaram aqui, não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade européia, trouxeram também seus métodos pedagógicos. Esse período irá até 1759/1760, quando eles serão expulsos do país pelo Marquês de Pombal. A herança que eles deixaram permanecerá, embora seja claro pela história que o sistema educacional sofreu uma inflexão após esse primeiro período.
Quando a família real, fugindo de Napoleão na Europa, resolveu transferir o Reino para o Novo Mundo, eles não tentaram implantar um sistema educacional por aqui. Mas é claro que algumas coisas foram feitas: D. João VI abriu Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e, sua iniciativa mais marcante em termos de mudança, a Imprensa Régia. A educação, porém, permanecia sem receber a devida importância.
Com a Proclamação da República esperava-se uma mudança, mas nada ocorreu que pudesse merecer esse conceito – nada que fosse marcante ou significativo.
O século XX chegou e com ele, a modernidade, mas as mudanças foram lentas, como poderemos observar no estudo dessa disciplina. Embora os fatos da história foram claros em delimitar os períodos, as mudanças na educação não foram significativas.
Fonte da Imagem: pt.wikibooks.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário