terça-feira, 10 de junho de 2008

Aristófanes e a estupidez

“A juventude envelhece,
a imaturidade é superada,
a ignorância pode ser educada
e a embriaguez passa;
mas a estupidez dura para sempre.”
Aristófanes (sábio grego)
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No contexto, Aristófanes (séc. IV a.C.) se referia ao sentido de estupidez como a qualidade ou condição de ser estúpido, da falta de inteligência, de sabedoria e de bom senso, ao contrário de ser meramente ignorante ou inculto, ou ainda mal educado.
Em síntese, tudo pode ser remediado, mas a estupidez (ou estultícia, insensatez ou tolice) é um caso complicado...
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A inteligência, caminho para a sabedoria, não é necessariamente aquela. Sabedoria é, segundo os gregos, pais da filosofia, aquela capacidade e conhecimento que nos permitem identificar os erros (próprios e da sociedade) e buscar corrigi-los. Infelizmente muitos que não são, julgam-se sábios.
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Com relação ao bom senso é preciso ponderação e reflexão. Se a palavra certa é prata, o silêncio é ouro. Sobre esse assunto ironizava Descartes: “O bom senso é a capacidade melhor distribuída sobre a Terra, pois todos julgam ser dele bons possuidores.”
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Já a inteligência, segundo as modernas pesquisas, é um dom visível na maioria das pessoas, pois há diferentes manifestações dela em suas múltiplas faces.
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Cabe-nos desenvolver a inteligência, com bom senso, caminhando rumo à sabedoria.

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