quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O impossível - 2ª Parte

Entrelaçamento

O processo de ‘entrelaçamento’ da cadeia de aminoácidos que forma as proteínas é um capítulo à parte. Como é que uma proteína se entrelaça e assume a forma complexa e intrincada que determina o papel que ela desempenha na vida?

Com poderosos computadores, cientistas tentaram calcular como se daria o processo de entrelaçamento da cadeia de aminoácidos. Após meses de trabalho, os cientistas desistiram. Para uma proteína média, composta por cem (100) aminoácidos, resolver o problema do entrelaçamento tentando todas as possibilidades, uma após a outra, mesmo à espantosa velocidade dos computadores utilizados (dez milhões de cálculos por segundo) levaria 27 octilhões de anos (10 elevado a 27)[1]. É lógico, essa é apenas uma parte do problema.

Complexidade

O ‘nó da questão’ não é nem mesmo esse cálculo de probabilidades, afirmam alguns cientistas. O problema é saber ‘como’ em unidades minúsculas, desprovidas de ‘raciocínio’, de ‘inteligência’ ou de ‘propósito’, desenvolveu-se um 'complexo e inteligente' ‘sistema’ de códigos, 'mensagens cifradas' e ‘leitura’ de ‘mapas’ ou ‘plantas’ às ‘cegas’, ou melhor, ‘ao acaso’ com o 'claro propósito' de construir novas unidades com funções específicas determinadas pelo código?

Ou seja, não é uma questão de ‘probabilidades’, mas de ‘descobrir’ como é que esse complexo ‘estabelecimento’ de um código, se estabeleceu a princípio e depois, como o ‘funcionamento’ da ‘decodificação’ e ‘fabricação’ foram ‘concebidas’ ou ‘instaladas’. O desafio ‘lógico’ é mais do que evidente.

Como?

Amigos, falar sobre probabilidades em termos de teorias do acaso cego é um assunto intrigante. É verdade que as impossibilidades ou improbabilidades não excluem o evolucionismo como um caminho ou meio, pois existe a possibilidade de que todo o processo tenha sido conduzido por um desígnio invisível. Contudo, à luz dos conhecimentos que hoje temos, seria plausível acreditar no acaso cego, ou seja, no acaso puro? Na verdade, à luz da razão, isso está se tornando simplesmente 'impossível'...

Com todo o respeito aos que pensam diferente, acredito que é um desafio à inteligência achar que um tão fabuloso e intrincado mecanismo possa ser o resultado de forças ‘cegas’, combinações ‘fortuitas’ e ‘aleatórias’ operando ao completo ‘acaso’ para estabelecer 'por sorte’ a complexidade do fenômeno chamado ‘vida’.

Acreditar ao mesmo tempo que ‘não’ existe um desígnio ou uma inteligência superior conduzindo o processo, e aceitar que o ‘impossível’ é possível, seria um ato de fé? [2]

Referências:
[1] Citado do The New York Times em ‘Is there a cretor who cares about you?’ WBTS, New York, USA, p. 46-47.
[2] Uma mão inteligente guiando o processo é a proposta do Design Inteligente. Clique aqui e veja o que penso sobre o Design Inteligente.

Um comentário:

Cleiton Heredia disse...

Por estes detalhes intrigantes do universo micro e por outros tantos do universo macro fica muito complicado sustentar o acaso e a ação do tempo como os princípios causais básicos por traz de tudo.

Acredito ser praticamente inegável o planejamento e direção de uma inteligência superior na concepção deste universo, bem como da vida.

Porém, esta minha conclusão é feita com base no atual conhecimento que temos do universo e da vida, e precisamos também considerar a possibilidade deste conhecimento avançar muito mais ao ponto daquilo que hoje vemos como impossível de acontecer por si só, tornar-se possível.

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