Michel de Montaigne |
O escritor e ensaísta francês é considerado o inventor do ‘ensaio’ pessoal. O ‘Ensaio’ é um texto literário breve onde se expõe ideias, reflexões, críticas e debates éticos e filosóficos a respeito de certo tema – é menos formal e mais flexível que outros tipos de escritos. Não tem caráter definitivo na defesa de um ponto de vista (pessoal e subjetivo) sobre um tema. Ou seja, é a defesa daquela ideia naquele momento sem se pautar em formalidades ou provas documentais ou empíricas.
Montaigne em suas obras e, mais especificamente nos seus "Ensaios", analisou as instituições, as opiniões e os costumes, debruçando-se sobre os dogmas da sua época e tomando a generalidade da humanidade como objeto de estudo. É considerado um grande cético e humanista. Algumas de suas máximas:
A palavra é a metade de quem a pronuncia, metade de quem escuta.
Existem derrotas mais triunfantes que as vitórias.
Os homens tendem a acreditar, sobretudo, naquilo que menos compreendem.
O homem não é tão ferido pelo que acontece, e sim por sua opinião sobre o que acontece.
Não me encontro onde procuro, mas de repente, [onde e] quando menos espero.
Apenas pelas palavras o ser humano alcança a compreensão mútua. Por isso, aquele que quebra a sua palavra atraiçoa toda a sociedade humana.
Ensinar os homens a morrer é ensiná-los a viver.
Montaigne também busca contradizer a filosofia de Nicolau Maquiavel, pois preconizava a busca do útil e do honesto em sua obra.
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