Hoje quero falar um pouco sobre um gigante.
Pequenino, mas gigante.
Sobre ele há várias histórias, tão nobre, inteligente e de um senso ético e moral acima de qualquer contestação.
Quando ele passou pelas grandes portas do salão de Haia (por ocasião da Convenção), para fazer um discurso marcante, um homem junto à porta questionou:
"Porque uma porta tão grande para um homem tão pequeno?"
No entanto, ao final do discurso de Rui Barbosa, o mesmo homem questionou: “Porque um porta tão pequena para um homem tão grande?"
No entanto, ao final do discurso de Rui Barbosa, o mesmo homem questionou: “Porque um porta tão pequena para um homem tão grande?"
Se é lenda, se é verdade, uma coisa é certa - correspondia à medida do caráter do homem em questão.
É dele uma declaração que nos parece muito atual:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
Senado Federal. Rio de Janeiro, DF
Obras Completas de Rui Barbosa.
V. 41, t. 3, 1914. p. 86
Obras Completas de Rui Barbosa.
V. 41, t. 3, 1914. p. 86