Em 1999 li uma reportagem na Folha de São Paulo onde um articulista falava sobre o fato de Jesus nunca haver frequentado uma Universidade, etc., etc. Refletindo sobre isso compus este poema que retrata o meu pensamento sobre o Mestre da Galiléia.
Minha Busca
Frank Viana Carvalho
Setembro de 1999
Eu sei que posso buscá-lo no mundo inteiro
Ou talvez sozinho, lá na oficina de carpinteiro ...
Em Nazaré, de onde ele saiu e nunca mais voltou
Por isso minha busca começa ali, aonde vou ...
Distante, tento analisar aquela aldeia obscura
Para entender o porquê de minha procura
Em busca de um super homem, rico e letrado
Ou um rei de sangue azul, respeitado...
Confronto-me (porém) com o filho de uma camponesa
Que nunca teve uma “comida fina” em sua mesa
Procuro um livro? Não, ele nunca escreveu
E um cargo público? Ele jamais exerceu...
Também soube que nunca foi à Universidade
Embora desse aulas para os doutores da cidade
Procurei ver os bens, a influência, o nome da família
Mas não havia nada, nem terras, nem carro, nem mobília ...
Contaram-me que na vida usou muita coisa emprestada
Começando por um jumentinho naquela breve jornada
E até mesmo um barco, pãezinhos, e vejam: uma sepultura
De Arimatéia, imagino – o corpo inerte, na rocha dura ...
Seguindo os seus passos, soube de uma numerosa multidão
A quem ele, com seu jeito humano, demonstrava compaixão
Naquele grupo tinha de tudo: riqueza, pobreza, doenças, loucura
E ele tinha a resposta para todos: fé, amor, paz e cura ...
Encontrei uma cruz no alto de uma montanha
Onde o fizeram sofrer – uma dor indescritível, tamanha
Só não menor que o abandono dos amigos, naquele dia
E a morte veio ... o seu corpo sozinho, na noite fria ...
Mas no terceiro dia a morte venceu e um rei se tornou
E soberano salvador, maravilhoso, a todos resgatou
Seu nome foi exaltado, trazendo a muitos felicidade
E sua influência, sua história correu por toda a humanidade ...
Assim, para guiar meus passos, me fazer compreender sua história
Ele, para mudar minha vida, e estarmos juntos, um dia, na glória
Naquele momento da minha busca, já sentindo minha alma desamparada
Deixou-me descobrir que estava ao meu lado durante toda a jornada ...
Minha Busca
Frank Viana Carvalho
Setembro de 1999
Eu sei que posso buscá-lo no mundo inteiro
Ou talvez sozinho, lá na oficina de carpinteiro ...
Em Nazaré, de onde ele saiu e nunca mais voltou
Por isso minha busca começa ali, aonde vou ...
Distante, tento analisar aquela aldeia obscura
Para entender o porquê de minha procura
Em busca de um super homem, rico e letrado
Ou um rei de sangue azul, respeitado...
Confronto-me (porém) com o filho de uma camponesa
Que nunca teve uma “comida fina” em sua mesa
Procuro um livro? Não, ele nunca escreveu
E um cargo público? Ele jamais exerceu...
Também soube que nunca foi à Universidade
Embora desse aulas para os doutores da cidade
Procurei ver os bens, a influência, o nome da família
Mas não havia nada, nem terras, nem carro, nem mobília ...
Contaram-me que na vida usou muita coisa emprestada
Começando por um jumentinho naquela breve jornada
E até mesmo um barco, pãezinhos, e vejam: uma sepultura
De Arimatéia, imagino – o corpo inerte, na rocha dura ...
Seguindo os seus passos, soube de uma numerosa multidão
A quem ele, com seu jeito humano, demonstrava compaixão
Naquele grupo tinha de tudo: riqueza, pobreza, doenças, loucura
E ele tinha a resposta para todos: fé, amor, paz e cura ...
Encontrei uma cruz no alto de uma montanha
Onde o fizeram sofrer – uma dor indescritível, tamanha
Só não menor que o abandono dos amigos, naquele dia
E a morte veio ... o seu corpo sozinho, na noite fria ...
Mas no terceiro dia a morte venceu e um rei se tornou
E soberano salvador, maravilhoso, a todos resgatou
Seu nome foi exaltado, trazendo a muitos felicidade
E sua influência, sua história correu por toda a humanidade ...
Assim, para guiar meus passos, me fazer compreender sua história
Ele, para mudar minha vida, e estarmos juntos, um dia, na glória
Naquele momento da minha busca, já sentindo minha alma desamparada
Deixou-me descobrir que estava ao meu lado durante toda a jornada ...
5 comentários:
Olá Frank! Gostei muito da poesia.
Abraço,
Jailton
Amigo, faz tempo que a gente não se vê e nem se fala, mas fiquei feliz ao entrar em seu blogger e perceber que vc continua um cara tão sensível e tão ´poético... Parabéns!
Ficou lindo "O mestre da Galiléia"
Saudades da nossa amizade!
Fique com Deus!
Linda sua poesia, você escreve divinamente bem. Continue assim.
Fique com Deus
Ola, é um privilégio muito grande , ter vc como prof.Cada aula sua, eu aprendo mais sobre a vida, e sobre eu mesma , muito lindo, "Mestre da Galiléia " Que Deus lhe abençoe sempre , sim sou a Maria Abraços
Foi um prazer ter tido voce como professor, pena que foi por pouco tempo. Adorei a poesia, continue sempre assim, meus Parabens! Um abraço, seu ex aluno Adriano.
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