A expressão que cunhou o nome da espécie Brachynus Crepitans, Besouro-bombardeiro, foi escolhida pela forma peculiar como ele se comporta para se defender de seus predadores. Outro nome pelo qual ele é conhecido é Besouro-artilheiro. Não há um único tipo (ou espécie) de Besouro-bombardeiro, mas diversas.
O que o torna tão fascinante?
Este pequeno ser se defende de uma maneira muito singular. Seu corpo possui duas bolsas com substâncias químicas que explodem quando misturadas (peróxido de hidrogênio e hidroquinona), mas são benignas quando mantidas separadas. De uma maneira incrível, ele as mantém em seu corpo, como que preparado para o seu ‘ataque’ de defesa.
As substâncias precisam de um local para se misturar e provocar esta explosão. Como isso é um evidente perigo para esta criatura, o besouro possui um revestimento de amianto neste ‘recipiente interno’ onde os produtos químicos são misturados. Esse revestimento impede que a explosão química destrua o corpo do besouro ao ser lançada para fora.
Mas esta reação química não pode acontecer de forma completa, pois isso seria danoso ao besouro. Ou seja, o besouro explodiria pela reação que ele mesmo provocou. Há minúsculas e precisas válvulas internas que controlam a quantidade de substâncias químicas que são misturadas no ‘caldeirão’ (recipiente/bolsa de amianto) e ejetadas para fora.
Com certeza dá trabalho explicar como tudo isso se desenvolveu.
Uma criatura realmente impressionante. Sem comentários...
Fonte das Imagens:
www.agracadaquimica.com.br
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