quinta-feira, 25 de junho de 2009

Pessoas Solitárias


No sábado, dia 20, após a "Festa da Amizade", saímos com os alimentos que sobraram para rodar pela cidade em busca de pessoas que pudessem aceitar recebê-los.


Encontramos quatro pessoas que vivem nas ruas, dormindo ao relento sobre papelões e com poucos cobertores. Compartilhamos aqueles alimentos e conversei com cada uma delas.


Nossa, como me senti pequeno.


O interessante é que essas pessoas parecem invisíveis no dia a dia. Senti essas pessoas tão carentes de afeto, de atenção, de alguém que as escute... Parece que não precisam de muito - acontece que elas (aparentemente) não têm nada. Sei que existem várias explicações, várias 'teorias', várias ações, mas não foi nisso que pensei nesses dias. Pensei apenas no que posso fazer para ajudar outras pessoas.


No dia 21 minha esposa e eu levamos ainda a doação em alimentos a um Centro de Atendimento que ajuda pessoas desamparadas.
É verdade que temos ajudado através de nossas doações e ofertas em nossa Igreja e também às pessoas que vêm pedir em nossa casa. Mas sentir a miséria, a solidão e o sofrimento humano tão de perto...

2 comentários:

Edleuza disse...

Oi Frank e Dani,

é assim, mesmo, quando os olhos vee m e as mãos tocam, o coração realmente sente... Parabéns pelo gesto sensível e humano.
Um abração!

Lua disse...

Num mundo como esse de hoje onde cada um se preocupa apenas com si, um gesto como esse é merecedor de aplausos e ainda por cima de pé... Sabe por que? Por que ter um bom coração se tornou algo raro hoje em dia.

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