terça-feira, 26 de maio de 2009

Incrível


Hoje quero falar um pouco sobre um gigante.

Pequenino, mas gigante.


Sobre ele há várias histórias, tão nobre, inteligente e de um senso ético e moral acima de qualquer contestação.


Quando ele passou pelas grandes portas do salão de Haia (por ocasião da Convenção), para fazer um discurso marcante, um homem junto à porta questionou:

"Porque uma porta tão grande para um homem tão pequeno?"
No entanto, ao final do discurso de Rui Barbosa, o mesmo homem questionou: “Porque um porta tão pequena para um homem tão grande?"

Se é lenda, se é verdade, uma coisa é certa - correspondia à medida do caráter do homem em questão.


É dele uma declaração que nos parece muito atual:
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."

Senado Federal. Rio de Janeiro, DF
Obras Completas de Rui Barbosa.
V. 41, t. 3, 1914. p. 86

2 comentários:

Ricardo Cluk de Castro disse...

Honra, justiça, bondade, virtude, vergonha e honestidade são coisas tão recentes quanto à civilização, e ainda não foram completamente absorvidas pela natureza humana, o que faz sofrer pessoas à frente do seu tempo.

Enéias Teles Borges disse...

Frank:

Esta frase me acompanha desde outubro de 1989. Sei bem e na pele o seu sentido...

Abraços!

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