terça-feira, 27 de junho de 2023

27 de Junho de 1993 - Uma data épica - Uma Aventura de Carro pelos caminhos da América do Sul (30 anos)

Essa grande aventura completa hoje 30 anos!!!

No dia 27 de junho de 1993 partimos para a maior aventura de nossas vidas. Na manhã daquele dia entramos no Opala Comodoro e demos a volta no continente sul-americano. Nós três (Frank Viana Carvalho, Márcio Donizetti Costa, e Rubens Mello e Silva) realizamos um sonho ao vivenciar essa aventura. A mãe do Binho assim prefaciou a obra que narra a nossa aventura: Qual o jovem que não sonhou grandes aventuras? Ou quem nãse entusiasmou em viajar quando olhou para o mapa cheio de desafios mostrando seus relevos montanhosos e depressões desérticas? Como não admirar a audácia daqueles que por algumas semanas deixaram a segurança confortável de seus lares e o convívio com a família para enfrentar estradas desconhecidas e novos costumes?
Leia o relato dessa viagem e por certo você sentirá que faz parte dessa façanha. Sim, acompanhe os três jovens que, num carro velho, saíram da grande metrópole paulista e não somente circundaram toda a América do Sul, mas enfrentaram algumas de suas mais desafiadores paisagens: a majestosa Cordilheira dos Andes, o árido Deserto do Atacama e a exuberante floresta amazônica com seus caudalosos rios.
Assim, através da leitura, você poderá sentir o gostinho dessa jornada aventureira, que, por ser inédita mereceu registro no Guinness Book Of Records, nas edições de 1994, 1995, 1996, 1997 e 1998 (Sônia Terezinha de Mello e Silva).




UNASP - São Paulo 

UNASP - São Paulo 

UNASP - São Paulo 

Porto Alegre

Montevideu

Deserto da Patagonia

Cordilheira dos Andes - Bariloche

Cordilheira dos Andes - Bariloche

La Serena - Chile

Lima - Peru

Caracas - Venezuela

Roraima

Manaus

São Paulo - Noite do Guinness Book (novembro de 1993)

São Paulo - Noite do Guinness Book (novembro de 1993)



Lima - Miraflores - Peru






terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Quatro décadas

Uma data significativa. Foi numa segunda-feira, 13 de dezembro, há exatas quatro décadas que um rapaz de 16 anos chegou em São Paulo pela primeira vez, e já de forma definitiva. 

Em realidade, tudo começou com a vontade do meu mano Marcos e minha de ir estudar num dos educandários mistos da rede de escolas da IASD. Na época, os jovens de todo o Brasil escreviam cartas pedindo uma oportunidade de estudar nestes internatos, onde, em troca do trabalho recebiam estudos formais, e estadia completa: moradia, alimentação, roupa lavada, assistência médica. Nós dois havíamos um ano antes conseguido uma bolsa integral nessa modalidade (como bolsistas trabalhadores) para o Edessa (Espírito Santo), mas meu pai achou que não era o momento e não nos deixou ir.

Após escrevermos para o IAE/UNASP, a resposta positiva chegou para mim no final de outubro de 1982, já indicando a semana em dezembro na qual eu deveria comparecer para iniciar meu período preparatório para o ano de 1983.

Cheguei para estudar o 3° ano do Ensino Médio no curso técnico em contabilidade, a continuidade do mesmo curso que eu fazia em Belo Horizonte.

E muita aconteceu. Desde então só passei fora do Estado de São Paulo o período de janeiro de 1994 a junho de 1998 (Espírito Santo e Minas Gerais), e de agosto de 2005 a agosto de 2006 (França). 

No mesmo IAE/UNASP, terminei o Ensino Médio, ingressei no Bacharelado em Teologia em 1984, formei em 1988, comecei a dar aulas em 1987, casei em janeiro de 1989, e neste mesmo mês fui chamado para trabalhar como professor no UNASP. A Danny e eu tivemos dois filhos que nasceram no IAE/UNASP, a Pâm em 1990 e o LeRoy em 1993. Cursei neste período Licenciatura em Pedagogia com Habilitação para Administração Escolar. Fiquei no IAE/UNASP de dezembro de 1982 até janeiro de 1994, quando fui chamado para a Direção de Escolas no Espírito Santo (Linhares e Vila Velha) e em Minas Gerais (Ipatinga) e permaneci até janeiro de 1998. 

Saí da Rede de Escolas no final de janeiro de 1998 e após trabalhar um pequeno período na Indústria Farmacêutica, voltei para a educação em agosto do mesmo ano e trabalhei sequencialmente em várias instituições até entrar no Instituto Federal de Educação CIência e Tecnologia em junho de 2011, onde permaneço até hoje.

terça-feira, 31 de maio de 2022

Lançamento do Livro "A busca da Verdade na era da Pós-Verdade"

 No dia 11 de maio de 2022 tivemos a grata satisfação de lançar numa Mesa Redonda o livro "A busca da Verdade na era da Pós-Verdade" no Auditório do Câmpus São Roque do IFSP. Na véspera já tínhamos tido a oportunidade de falar no pré-lançamento a uma plateia seleta de concluintes do EM do câmpus.

Na mesa Redonda participaram os docentes Sandro Conde, Andiara Cristina, e Ody Marcos, que jutamento com o SAndro Zarpelão e eu, debatemos sobre o temas da pós-verdade e as fake news. O LeRoy, que tão ricamente ilustrou a obra, enviou uma linda mensagem aos participantes.

Passados alguns dias, em 19 de maior tivemos outra mesa redonda, dessa vez em Sorocaba, onde um grupo seleto de licenciandas(os) em Pedagogia do IFSP nos prestigiou com um segundo lançamento da obra. 


Nesta mais recente obra, uma reflexão nos impulsiona:

O que explicaria a pós-verdade? O que explicaria a negação da verdade evidente em prol de teorias sem nexo, sem fundamentos científicos, ou ainda, sem conexão com a realidade óbvia dos fatos? Como compreender a avalanche de fake news que inundou o espaço público e privado nas narrativas, discussões e análises de tudo e sobre tudo? Diante desse fenômeno de nossa era, como buscar e encontrar a verdade? A despeito de todas as dificuldades, é próprio da natureza humana buscar a verdade, a realidade dos fatos, tentar compreender o que realmente acontece à nossa volta, entender os fenômenos, ter a completa e real noção das coisas, enfim, saber a verdade. Essa obra procura então saber como essa busca é afetada pelo fenômeno da pós-verdade.

O que explica ou justifica a mudança no paradigma de compreensão da verdade em nossos dias? Como explicar o fenômeno da pós-verdade? Como entender e se defender do engano e manipulação causados pelas fake news?

O assunto é extenso, e nessa pesquisa e análise que levou três anos, os autores nos levam a uma tentativa de compreensão do porquê da pós-verdade e das fake news, e o quanto isso interfere na busca humana pela verdade.

Livro disponível na Livraria da Amazon (https://www.amazon.com.br/dp/B09ZZYKLR9). 

Fotos dos lançamentos:

Lançamento em Sorocaba-SP

Lançamento em Sorocaba-SP

Lançamento em São Roque-SP

Lançamento em São Roque-SP: da esquerda para a direita, participantes da Mesa Redonda: Ody, Frank, Andiara, Zarpelão e Conde.

Lançamento em São Roque-SP









segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Redes Sociais - Uma pausa - O Dilema das Redes

"O Dilema das Redes" (o filme) trouxe à tona um assunto do qual falo há muitos anos. Será que você entende? O face é uma bolha, uma caverna diria Platão, ou ainda uma caixa de ressonância onde o algoritmo do Facebook te envolve, cerca e isola de acordo com pessoas, ideias, modelos, produtos e coisas ligadas ou relacionadas à sua visão de mundo. Nas palavras do próprio Zuckerberg, dono do face, esse algoritmo sofreu alterações: "Na medida que rodarmos essas mudanças, você verá menos conteúdo público como posts de empresas, marcas e sites de notícias. E o conteúdo público que você receberá seguirá os mesmos padrões — ele deve encorajar interações significativas entre as pessoas.”... Bem, no entanto, essas mudanças anunciadas com pompa e circunstância no final de 2018 isolaram os usuários em bolhas ainda mais herméticas. Se no passado isso já me aborrecia, com as mudanças e a polarização crescente da sociedade brasileira, começando em 2016, mas sobretudo em 2018 e 2019, começaram a aparecer na linha do tempo posts e mais posts com palavras ou demonstrações de incompreensão e intolerância, além de posts inúteis, fúteis ou 'nonsense', como se muita gente estivesse meio perdida nessa onda bizarra de agressividade e ódio que inundaram as redes sociais. Isso sem falar nos posts que incentivam a polarização da sociedade ao invés do diálogo e da harmonia. Sei que há muitas exceções.

Contudo tudo isso parece uma corrida rumo ou em meio a insanidade. Talvez muitos, quiçá estejam todos (sem exceção - eu inclusive) enlouquecendo coletivamente. Será que dá para sair desta caverna e ver novamente o mundo real? Ou o mundo real transformou-se nessa caverna-bolha digital? Em razão disso, já em 2016 e 2017, e posteriormente, em 2019 - 2022 desativei minha página no facebook por longos períodos, com breves retornos, e uma vez a conta do Instagram. Nessas ocasiões, é claro, meus amigos só podiam me encontrar no Messenger, pois a desativação não cancela a conta ou os contatos com os amigos. O período fora do face, no meu caso, é sentir-me sair da bolha (dessa bolha). Valorizo muito as amizades e o companheirismo que as redes sociais propiciam e ajudam a manter (com o risco de afastar os que estão perto, enquanto se tenta aproximar os distantes), mas o algoritmo do face continua incapaz de ler as minhas expectativas do que deveria ser a rede. Depois que comecei a desativar a página, o período mais longo que fiquei foi em 2020, mas percebia que muita coisa continuava igual. Logo, o que me restava de perspectiva era sair, não logar ou desativar a página, e foi o que fiz. Ultimamente sinto que devo fazer o mesmo em relação ao Instagram. Bem, se um dia desses não me encontrar lá no facebook ou instagram, essa é a única explicação. Abraços fraternos.

Frank Viana Carvalho

sábado, 6 de março de 2021

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