F. V. Carvalho
O tempo é um dos dos maiores
mistérios para o ser humano. A tentativa de definí-lo esbarrra na limitação dos
conceitos quando nos referimos a termos abstratos. A definição de tempo é
melhor explicada quando nos prendemos a alguns referenciais. Imaginemos uma
fotografia qualquer. Parece que nela o tempo parou. É que a noção de tempo está
ligada a algum tipo de movimento. Se
alguma coisa ocorre em um determinado lugar, o “agora”será diferente em
relação ao que era “antes”.
Várias são as definições e
quase todas elas mostram as relações entre as coisas para explicar o tempo.
“Tempo é a propriedade que as coisas tem de coesistir ou de suceder,
considerada de modo objetivo” segundo o celebrado primeiro Scholium dos
principais de Isaac Newton - “O tempo verdadeiro, absoluto e matemático, de si
mesmo e por sua própria natureza, flui invariavelmente, sem relação com
qualquer coisa externa e admite também o nome de duração...” O tempo está
ligado a acontecimentos sucessivos que dão a noção de antes e depois. Tempo é o
resultado de uma medida que distancia os eventos. E finalmente “tempo é a
potencialidade implantada no universo, de espaço, matéria e energia, que
permite a sucessão de eventos”.
Sabemos também que o tempo é
imaterial e abstrato, ocorrendo a despeito de nossa vontade. Na mecânica
clássica, Isaac Newton introduziu o chamado tempo absoluto, isto é, aquele que
existe por si mesmo, independente das circunstâncias exteriores e decorrendo de
maneira uniforme para todos os observadores. Comprimento e massa também
aparecem como grandezas absolutas na mecânica newtoniana. Muitos antes dele,
vários já pensavam assim e este pensamento foi então aceito por muito tempo e
em certo sentido, o é até hoje.
Fonte da Imagem: nodivacomcarol.wordpress.com
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