Vindiciae Contra Tyrannos - O Direito de Resistir (463 págs.),
ISBN 978-85-9470-006-3, Discurso Editorial. Pedidos ou Encomendas para o
Atelier do Saber (atelierdosaber@hotmail.com)
Sinopse: A análise e contextualização aliadas à primeira
tradução para o português do clássico da Filosofia Política renascentista,
Vindiciae contra Tyrannos, brindam-nos com a excelente oportunidade de observar
a construção dos argumentos da luta contra a tirania em prol de uma teoria
contratual de Estado, bem como a defesa da liberdade de consciência e expressão
da fé realizadas por Stephanus Junius Brutus.
Se considerarmos a força dos argumentos e a modernidade das
ideias apresentadas, entenderemos porque este tratado se tornou infame perante
as autoridades estabelecidas nos séculos XVI e XVII.
Os escritores monarcômacos enquanto apresentavam seus
argumentos contra a tirania em meio às Guerras de Religião, num vislumbre quase
futurista, lançaram também as bases contratuais da democracia representativa.
Divisão da Obra Vindiciae Contra Tyrannos – O Direito de
Resistir
Quatro Partes:
Na primeira parte
do livro, após uma apresentação do fenômeno da tirania desde a antiguidade até o século XXI, é apresentada a narrativa histórica das Guerras de Religião,
envolvendo seus personagens e principais acontecimentos. A narrativa é dinâmica, breve e
didaticamente compreensível, e ao mesmo tempo, fidedigna e consistente com os
fatos e referências dos principais historiadores franceses: acordos,
divergências, romances, torneios, disputas, julgamentos, fé, casamentos,
intrigas, assembleias, manipulação, traição, tramas, e é claro, os horrores da
guerra fratricida.
Na segunda parte
está a análise da obra Vindiciae Contra Tyrannos, uma obra que causou grande
impacto em todos os segmentos da população francesa, pois ousava questionar a
centralização do poder nas mãos do rei. E com argumentos que vão surpreender os
leitores (baseados no Direito Romano, na História dos Povos e nas Sagradas
Escrituras), ao mesmo tempo em que defendia a liberdade de consciência e
expressão da fé, questionava a legitimidade do poder do rei se este agisse
contrariamente aos propósitos de um bom governo. Chegava ao ponto de dar aos
magistrados, representantes do povo, o direito de depor um governante se ele
fosse um tirano. Quais argumentos e teses defende o autor das Vindiciae?
Na terceira parte
está a tradução do texto completo das Vindiciae Contra Tyrannos. A tradução foi
feita a partir do texto latino, com cotejamento das versões francesa e inglesa.
Nesta parte, além da Introdução, estão as Quatro grandes questões feitas e
respondidas por Stephanus Junius Brutus e o Poema Final.
Na quarta parte
está um Apêndice com a análise das duas obras que antecederam as Vindiciae:
Franco-Gallia e Le Droit des Magistrats. Além disso, ali também estão de forma
resumida, as histórias de vida dos principais personagens das Guerras de
Religião e uma breve análise dos fundamentos da teoria contratual.
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